11/24/2010

Duas Caras

Eu não sei
Quantas vezes eu já comecei me dizendo
que eu não sei
Eu sei que tu sabe me fale a verdade
Eu sou tua metade paralela
Te encontro no fim da linha reta
Voltando a se contradizer
Desejando desaparecer
Até que tudo seja como deve ser

E quando é, quando é?
Que vai voltar minha fé?
O que me mata é o vai e volta
do bem querer

Ô energia boa que vem me ajudar
 a otimizar os meus desejos
Ô desculpa boa que vem me calar
me deixando esperar os momentos certos

E ao mesmo tempo esfrega na cara
Todo o meu medo que me estraga
Meu desespero vira piada
Ela morde de tanto rir até cair
minhas duas caras

No meio da escuridão
Tão clara quanto a contradição
Um ponto hesita e o resto suplica que não
E o ponto propaga
Todo o resto estraga e cai no chão
E feliz da vida ele domina a situação

E o inverso é tão certo
quanto um ponto de interrogação
E ela que me fez tão feliz
Demonstra ser uma ótima atriz
Aumenta o ponto a partir do encontro da explosão

E é tão claro que eu me disparo pra escuridão

E é tão rápido que quando eu paro perdi a razão

Nenhum comentário:

Postar um comentário